Antes de falarmos o que é o método Charlotte Mason, vamos estabelecer o que ele não é.
Não é educação ao estilo “bicho-grilo”: a criança não fica o dia inteiro na natureza ou sem rotina; seu tempo de estudo é levado muito a sério.
Não é unschooling (método dirigido pelos interesses da família e do estudante): há um currículo estruturado.
Não é unidade de estudos (temas organizados pelos pais, sendo que todas as disciplinas abordam o mesmo tema sobre diferentes aspectos): enxerga-se a criança como uma pessoa capaz de organizar o conhecimento e criar conexões por si mesma, a partir de várias fontes.
Não é um método que utiliza um “currículo de livro único”: variados livros são degustados, de forma equilibrada.
Não é “aprender brincando e se divertindo”: trata-se a criança como uma pessoa capaz de grandes ideias e autores.
Não é “aprender por atividades práticas e sensoriais”: apesar de algo disso fazer parte do método.
Não é método clássico: faz parte da tradição clássica, mas não é o “método clássico” como as pessoas o entendem hoje.
Não é modismo: existe e é aplicado com sucesso há mais de 100 anos.
Por fim, não é nada parecido com a educação moderna, ou seja, não consiste em uma educação materialista, que visa ensinar apenas a passar em provas ou a se tornar um cidadão ou um trabalhador perfeito de um admirável mundo novo.
Mas afinal, o que é o método Charlotte Mason?
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