Imprimir
Motivos para o homeschooling

Sete Razões para o Homeschooling

Desde muito antes de nossa filha nascer já tínhamos interesse pelo homeschooling.

Conhecemos esse assunto pela Camila Abadie e seu antigo blog “Encontrando Alegria”. Depois passamos para vários outros blogs, alguns nem mesmo estão mais disponíveis hoje. A possibilidade de estarmos tão próximos aos nossos filhos, de acompanharmos seu desenvolvimento e não delegarmos essa grave obrigação para terceiros, é algo fascinante, não é?

Não temos uma única razão para querermos a educação em casa para nossa filha, as razões são muitas! Chesterton ao buscar explicar por que era católico afirmara: “A dificuldade em explicar “Por que eu sou Católico” é que há dez mil razões para isso, todas se resumindo a uma única: o catolicismo é verdadeiro.”. Também poderíamos dizer o mesmo sobre o homeschooling: há dez mil razões!

Mas como dez mil razões é uma hipérbole, organizamos as mais comuns em sete, tendo como base o livro “A Opção pelo Homeschooling” e algumas reflexões pessoais.

1 – A educação é direito e dever dos pais

A educação pertence primariamente à família e apenas de forma subsidiária ao Estado. Não importa que digam o contrário, não importa se passem uma lei proibindo: recebemos essa missão diretamente do Criador do Universo e nenhum poder estatal pode abolir isto. Sendo assim, a família tem autoridade de escolher os meios educacionais adequados aos seus filhos e aos valores da própria família.

2 – Ensino personalizado e individualizado

O ensino escolar é uniformizado, massificado e impessoal; ignora as aptidões, as dificuldades, os gostos e os ritmos dos alunos. Na escola é necessário fazer um meio termo entre as diferenças dos alunos, o que nivela a todos para baixo. A vontade de aprender, a curiosidade, a aptidão para conhecimentos específicos e diferentes muitas vezes é punida e não incentivada pela escola.

O ensino em casa é individualizado, considerando os interesses, o ritmo e o aprendizado real do estudante. O estudante é tratado como uma pessoa e não como mais um aluno que precisa de notas para passar de ano. O estudante passa a ter gosto por aprender, se tornando altamente motivado. Um suporte mais individualizado permite melhores resultados.

3 – Socialização real e convivência saudável

No ensino escolar a convivência é massificadora, a criança sofre a pressão dos seus pares. De fato, a criança deve se comportar e pensar de certa forma para ser aceita em um grupo. A socialização é limitada apenas às crianças de mesma idade, uma socialização segregada, artificial e infantilizante. Pela influência e pressão do grupo e pela falta de autoridade e supervisão de adultos a criança se corrompe em maus comportamentos. A criança é valorizada apenas por sua função social.

O ensino em casa privilegia a convivência com pessoas de todas as idades e em situações reais e verdadeiramente sociais. A verdadeira socialização é comprar um pão na padaria, é ajudar o pai, os avós e os tios nas atividades de casa, é conviver e lidar com gerações diferentes na igreja, no parque, nos grupos de atividades. O ambiente mais adequada para a criança, principalmente nos primeiros anos, é a família, onde ela será valorizada como pessoa e não apenas por sua função social.

4 – Insatisfação com as escolas

A educação brasileira é sempre listada em rankings de testes internacionais em baixas posições, abaixo de Uruguai, Costa Rica, Chipre, México, Jordânia e Malásia. Muitos pais têm a sensação de que o sistema educacional está falido, não apresentando um ensino de qualidade. Após uma década de escola, os alunos não têm proficiência em leitura; o dado é alarmante, apenas 1,6% não são analfabetos funcionais. Em um estudo o Banco Mundial afirmou que os alunos brasileiros vão demorar 260 anos para atingir índice de leitura dos países ricos. A educação moderna é voltada supostamente para formação de “indivíduos críticos e conscientes”, mas os alunos se formam semianalfabetos, com uma formação cultural inexistente, entretanto conseguindo criticar tudo aquilo que não conhecem pelo viés marxista ou liberal.

5 – Preservação da integridade das crianças

Muitas escolas não conseguem inibir a violência escolar, que não se resume a mera chacota e implicância entre os alunos e sim verdadeira violência física e moral, envolvendo difamação, calúnia, discriminação, agressão, roubo e estupro. Além da integridade física, a integridade moral e espiritual é ameaçada em muitas escolas, onde a difusão de drogas, a militância política, o relativismo moral, a modelagem comportamental para a erotização precoce é constante, por meio de má literatura e “atividades pedagógicas”. A maioria das escolas não ensinam o amor ao conhecimento e a busca pela Verdade, mas um adestramento político-social para um conformismo diante da tirania do mundo moderno.

6 – Escolas hostis aos valores familiares e religiosos

Muitas escolas que se dizem religiosas ensinam falsidades sobre a fé e sobre a história do cristianismo. A integridade espiritual, o bem mais precioso que é o amor a Deus e salvação da alma, é ameaçada pelos próprios conteúdos ministrados, assim como pela pressão e influência de más companhias. A promoção de valores anticristãos e contrários aos mandamentos e aos bons costumes é uma constante em muitas escolas ditas confessionais. É grande a quantidade de adolescentes que terminam a escola anunciando não ter mais fé.

7 – Situações de cada família

A educação em casa pode ser conveniente para a família por vários motivos e situações particulares. Como, por exemplo, a escolha de um estilo de vida mais flexível, o fortalecimento dos laços familiares e o bom tempo passado em família, os problemas de adaptação à escola, crianças superdotadas que se sentem desmotivadas no ambiente escolar, e várias outras situações concretas que cabem apenas à família avaliar.

Se identificou com algum dos motivos? Compartilhe com os amigos.

error:
Abrir chat
Precisa de ajuda?
Olá!
Podemos te ajudar?